A planta da canábis tem tido uma história atribulada. Foi usada para fins médicos com diversas indicações clínicas em várias civilizações antigas como a egípcia, chinesa, entre outras. No início do século passado começaram a haver restrições ao seu uso devido ao efeito psicoativo de algumas subespécies desta planta.
Em 1940 conseguiu-se isolar o CBD dos restantes componentes da planta.
Nos anos 80 descobriram-se alguns novos recetores no corpo humano aos quais alguns canabinoides se ligavam. Esses recetores pertenciam a um sistema que permitia a homeostase do corpo através de uma regulação de vários outros sistemas como o nervoso e o imunitário.
Com estas descobertas, aliadas ao facto de o CBD não causar transtornos de euforia e adicionalmente haver um número crescente de relatos de pessoas a evidenciarem benefícios do uso do CBD, começou a haver um interesse pela comunidade cientifica para um estudo mais aprofundado.
Nos dias de hoje já existem alguns ensaios clínicos em diversas doenças ou sintomas, como na dor, ansiedade, insónia, epilepsia, alzheimer, entre outros.
Desde de janeiro de 2019 que a União Europeia considera o CBD como um novo alimento e a Organização Mundial de Saúde refere que o canabidiol tem potencial terapêutico e é seguro.
Esta abertura das entidades institucionais à utilização do CBD, permite que a investigação científica avance mais rapidamente nesta área e que também mais pessoas possam ter acesso aos benefícios que o CBD traz.